PSICOTERAPIA ONTOPSICOLÓGICA
Nathália Perin
09.11.2020
Neste capítulo vamos compreender como estes dois temas estão interligados: a Ontopsicologia, que é uma ciência e a psicoterapia de autenticação, que é um instrumento da Ontopsicologia. A partir dessa compreensão, vamos analisar qual a estrutura da Psicoterapia de Autenticação. Antes de tudo, precisaremos passar, brevemente, pelas três descobertas da Ontopsicologia, que aprofundaremos mais adiante em outros capítulos das 40 Lições de Ontopsicologia Elementar.
Então apresentaremos resumidamente as três descobertas tendo em mente que a psicoterapia se encaixa dentro da estrutura científica da Ontopsicologia como um instrumento de intervenção. Na Ontopsicologia existem outros instrumentos além da psicoterapia, que são a consultoria individual ou em grupo, a melolística, a melodance, a hidromúsica solar, a psicotea e o residence.
Para aprofundamentos indica-se a leitura do livro “Ontopsicologia Clínica”, temos a versão desse exemplar de 2005, e outras versões atualizadas, a primeira foi de 1978. É um tratado de psicoterapia Ontopsicológica que perpassa por todos os principais conceitos que esse tema engloba. Outros livros importantes, também de Meneghetti são: “Residence em Moscou”, “Residence Ontopsicológico”, “Imagem Inconsciente“, “Prontuário Onírico” e o próprio “Manual de Ontopsicologia”. Depois temos dissertações e teses de doutorado de outros autores com estudos de caso muito completas nessa temática.
Começo com a imagem da praia de Quatro Ilhas, em Santa Catarina, um dos locais onde o Antonio Meneghetti construiu uma sede denominada “Calipso”. Escolhi essa imagem para falar sobre autenticação, conseguimos por analogia esclarecer bem esse tema.
A Ontopsicologia tem uma visão de homem como uma unidade de ação. Essa unidade de ação histórico-terrestre e espiritual. Quando falo espiritual é sempre no sentido laico. O termo autêntico é justamente a capacidade que o ser humano possui em ser igual a como o ser o coloca. Isto é, o homem se constrói de forma idêntica ao ser que ele é. Ser autentico é ser função ao potencial, função a esse princípio ontológico.
Podemos fazer uma analogia com o mar. Se o mar representa a grande vida, o ser por si só subsistente, em que medida conseguimos refletir, conhecer esse grande mar? Em que medida essa vida é transparente em nossa consciência?
Posso fazer inúmeras analogias aqui, o mar como analogia ao ser total e depois cada onda uma individuação. Então temos o ser, por si só, subsistente, o ser total e cada onda o Em Si ôntico, uma individuação, um ser humano. A onda é uma onda, então conhece o mar apenas pela onda que ela é, mais do que isso não chega a conhecer. A onda também existe por um período e depois retorna ao grande mar, ao grande ser.
Esse é um percurso muito bonito, muito romântico, mas não é bem assim que acontece, pois temos uma espécie de bloqueios em nossa onda que não é natural. O homem infelizmente não é transparente com o seu critério ôntico, com o espiritual, com o Em Si ôntico. Ele é a onda, mas a sua consciência diz, por exemplo, que ele é uma pedra. Pode ser também que ele seja uma onda grande, mas a sua consciência diz que é na verdade uma onda pequena. Pior ainda, a sua consciência de onda pode dizer que o mar não existe e que é tudo em vão. Então o percurso que deveria ser fluido, leve, natural, que vemos em outras espécies de nosso planeta, acaba não ocorrendo com o ser humano.
Vamos fazer uma analogia diferente agora, para entender melhor a estrutura da consciência. O mar visto como um filtro, um espelho da nossa consciência. O sol, o nosso espírito, o nosso Em Si ôntico. Até que ponto o nosso mar reflete o sol ou o bloqueia? As nuvens, podem ser esses bloqueios ou a pedra como o enrijecimento da consciência. São pontos fixos que não nos permitem refletir o sol, enrijecidos, limitados.
Existe uma ordem na natureza, no mundo da vida. Contudo, o ser humano parece não seguir essa ordem, está em conflito existencial constante. Eis a importância da a autenticação: retomar o critério de natureza, o critério ôntico. Fazer as pazes com a existência e com a vida.
Mas eu só vou ser autêntico se fizer a psicoterapia de autenticação segundo a Ontopsicologia? Não necessariamente. Existem pessoas que já nascem com uma certa clarividência. São pessoas acima da média, alguns têm capacidades mediúnicas avançadas, conseguem fazer premunições, têm intuições claras, curam pessoas, conseguem ver e fazer coisas a frente do seu tempo. Temos também grandes mestres na história da humanidade. São pessoas que conseguem chegar a um nível de transparência da consciência, então suas ações são também expansivas, criativas, incrementam com tudo aquilo que é vital, colaboram com o ser.
Além disso, existem outras linhas de psicoterapia ou terapias holísticas que podem ajudar a limpar o espelho da consciência, então não necessariamente a Ontopsicologia. Cada um deve encontrar a forma que mais se identifica, não existem regras. A Ontopsicologia identificou as três descobertas, o critério do Em Si ôntico e as suas 15 características, o que ajuda muito nesse processo. Então a Psicoterapia Ontopsicológica é muito eficaz e precisa, está muito bem estruturada no método científico, isso é muito positivo para quem quer ter uma ferramenta prática e palpável para buscar essa evolução.
Então, supondo que eu fiz o processo de psicoterapia de autenticação, eu alcancei clarividência? Ganhei um carimbo de autêntico? Não! É um processo contínuo, e então, a Psicoterapia de Autenticação, vai servir como um apoio para que você saiba distinguir aquilo que é seu, que é autenticamente seu, daquilo que não é seu, que não é autêntico.
O autêntico é o seu modo natural de ser, não o modo pelo qual você foi educado. O modo como você foi educado, eventualmente, em um determinado momento de vida, lhe foi funcional. Porém, é comum que o ser humano se estabilize naquele ponto, e passa a seguir todo o resto da vida seguindo aquele ponto.
Aqui entra o conceito de Metanóia, ou seja, mudar a mente a luz do critério do Em Si ôntico.
Pois bem, não necessariamente quem fez a psicoterapia de autenticação é autêntico, é um processo contínuo que envolve também responsabilidade e ação. Ninguém faz isso por ninguém. É o próprio sujeito que, com muita responsabilidade, deve buscar e ir ampliando o nível de consciência e aplicando isso na sua existência.
A imagem foi passada para fazermos uma analogia e para que se possa distinguir com maior facilidade os conceitos.
A consciência, quando se torna reflexo integrado da nossa inteligência, vai conseguir unificar a matéria, o mundo material e existencial, com o mundo da vida, o mundo espiritual. Esse processo é contínuo, deve-se fazer continuamente, para crescer mais, gerar mais vida, e reforçar a sua identidade, a identidade humana.
Então o processo de autenticação vai possibilitar que o homem amplie o nível de consciência, aumentando a capacidade de reconhecer, dentre todas as suas possibilidades na vida, aquelas que são em conformidade com a própria identidade.
O termo identidade, aqui é importante, porque não é aquela identidade da carteira de identidade, RG, é a identidade relativa ao ser. Com isso quero dizer que não é o que você aprendeu que é, mas aquilo que você é como origem, capacidade inata, já veio com você. Não é um critério social e externo, mas interno e ôntico.
A autenticação então, é um processo que você perpassa e para que você aumente o seu nível de consciência e passe a refletir sua identidade originária, aquilo que você é. Identidade, do latim, significa, id quod est ens. O que o ser é, o que a vida é, assim, aqui e agora. Esse é o conceito que Antonio Meneghetti usa em sua obra, perpassando por esse conceito de autenticação.
A autóctise histórica é exatamente a autoconstrução, é como eu me construo na vida, na minha história, segundo esse critério inato.
Cada um veio ao mundo com um determinado potencial, um determinado projeto muito específico. Em função de nossa educação, nossos preconceitos, nossos estereótipos, não necessariamente seguimos esse projeto, ou seguimos apenas parte dele. Então a autenticação entra como processo de auxílio para identificação daquilo para o qual nascemos como potencial. Um exemplo, uma árvore de limão, ela nasce e vem ao mundo para dar o limão e não a maçã. O grande problema é que o ser humano, em função dessa falha na consciência, é um limoeiro mas pensa que é uma macieira, então não dá nem limão, nem maçã.
As três descobertas da Ontopsicologia
A formalização da Ontopsicologia, como ciência epistêmica interdisciplinar, acontece pela exposição gradual das três descobertas, que aconteceram entre os anos de 1973 e 1985 nas convenções de Ontopsicologia, Itália. Elas dão fundamento teórico e prático, permitindo a compreensão da proposta de Estrutura Psicossensorial do Homem.
Esse gráfico ilustra a Estrutura Psicossensorial do Homem, conforme o Manual de Ontopsicologia de Meneghetti.
Campo Semântico
Aqui no gráfico não é possível visualizar o campo semântico, pois ele se dá na interação de dois indivíduos, é uma comunicação.
O campo semântico foi a primeira descoberta, é um mediador de informação e uma forma de comunicação entre os indivíduos, entre as individuações.
O autor define como “transdutor informático sem deslocamento de energia”. Para Meneghetti, toda a energia é formalizada por imagem. A leitura do campo semântico permite colher qual a imagem predominante, qual energia predominante daquela relação. É denominado Campo, porque evidencia uma Gestalt de um determinado Campo. Tudo isso é no sentido físico mesmo, de campo em física. Semântico é a sua capacidade de fazer signo, de significar, de como a energia vai se presenciar ali.
O Campo Semântico perpassa de um indivíduo ao outro, mais de um indivíduo, pode ter um efeito transgeracional, na esfera de uma família, na relação, pode ter o efeito em rede, numa torcida de campo de futebol, em uma sala de aula, ou perpassar por meio de objetos, plantas, animais, etc. Então o homem está submerso no campo, todas as coisas na qual ele se relaciona informam alguma coisa. Ou é objeto dessa interação ou sujeito. Ou seja, ou compreende, conscientiza ou é influenciado pela informação que recebe.
O campo semântico passa uma informação, mas não desloca energia. O que é passado então é a informação. O que você vai fazer com a informação recebida é outra questão, Você pode conscientizar ou não e então os efeitos são vários.
Um exemplo muito comum da percepção de campo é quando você está caminhando na rua, sente que tem alguém por perto ou alguém observando, olha para trás e eis a pessoa te olhando. Outro exemplo é quando você lembra de alguém e em seguida essa pessoa te liga, ou então você encontra essa pessoa na rua. Em outras aulas entraremos a fundo na definição de campo semântico psicológico para compreender esse fenômeno.
Monitor de Deflexão
Na imagem acima é possível visualizar uma espécie de grelha na esfera inconsciente. Essa grelha é denominada Monitor de Deflexão. Para Meneghetti, a consciência é como um Monitor de Reflexão, na medida em que reflete. Contudo, essa reflexão não se dá, o que ocorre é uma deflexão. Então o Monitor de Deflexão é uma grelha que deforma, que deflete, que impede que a informação real seja colhida na consciência como a sua forma íntegra, inteira. O autor define como um dispositivo psicodélico que deforma as projeções do real à imagem.
A palavra “Deflexão” se refere ao evento de defletir a informação. Então deflete a consciência, a realidade não é colhida por como é, mas em função de uma distorção. A consciência acaba se atrofiando, vê sempre um ponto fixo, um ponto superficial e fixo. Pode ser baseado em memória, em estereótipos, em cultura, em aprendizagens afetivas, é um holograma, como um programa de computador. Isso não permite que o ser humano inove, seja criativo, viva em criatividade aberta. O ser humano se desenvolve sempre estático, de um mesmo modo.
Por isso que é importante conscientizar a realidade da grelha, para que possamos também superar e enfraquecer. De modo que a nossa consciência seja o máximo possível o reflexo imediato do Em si ôntico.
O termo dispositivo psicodélico é utilizado pelo autor porque se refere a imagens. Ou seja, são , produções de imagens, a grelha atua por meio de imagens, imagens fixas, gratuitas, memórias fixas, sem semântica vital, é um holograma, não tem vida, não é instintual.
Em psicologia, nas diversas linhas, se estudam alguns conceitos similares. São parecidos porque dizem respeito a algum ponto que limita a consciência. Na fenomenologia é chamado de impessoal, um plural que é introjetado; No psicodrama temos as conservas culturais; Na psicologia social temos as matrizes rígidas de estereótipos; Em psicanalise o superego; No TCC os vieses de juízos.
O tema Monitor de Deflexão será estudado em uma live específica das 40 Lições de Ontopsicologia Elementar, então agora não vamos detalhar.
Em Si ôntico
Por último mas não menos importante, temos a descoberta do Em Si ôntico. O Em Si ôntico é justamente o critério de toda a Ontopsicologia. É um critério que nos permite distinguir o que é útil e funcional na nossa existência, ao ser humano e o que não é. Por critério entende-se uma medida.
O Em si ôntico é definido como “principio formal inteligente que faz autóctise histórica”. Denominado princípio porque é metafisico, transcendente, algo que está na fonte do ser, é portanto espiritual, além da física concreta. Possui também uma fenomenologia, uma forma, uma função de ser muito bem definida. Por ser capaz de evidenciar uma realidade é também inteligente. Possui a capacidade de se construir na história, de acordo com a realidade da existência, por isso faz autóctise histórica.
Para o Em Si ôntico não existe o tanto faz, existe algo que é para mim ou não é para mim. Conseguimos identificar a presença do Em Si ôntico por meio de alguns exemplos. Imagine uma pessoa que tem um grande talento, ela nasceram para aquilo, tem facilidade que outras pessoas não teriam. Ali nessa pessoa o Em si ôntico se expressa, se identifica uma luz diferenciada, uma carga de energia alta, uma presença graciossa.
O Em Si ôntico é uma unidade de ação, é inteiro, sem partes. Uma de suas características é ser ecceico, sem partes. Sua casa é o biológico, o corpo, então apesar de ser transcendente, de ser invisível, metafísico, se expressa e está no corpo. Então é sentido no corpo.
Em Ontopsicologia se reforça muito a importância do corpo, da alimentação, do bem estar organísmico. Teremos também uma live apenas para falar sobre esse tema.
Então, a primeira fenomenologia, o primeiro sentimento do Em si ôntico é dentro do corpo. Chamamos de cérebro visceral ou segundo cérebro, que na contemporaneidade já passou a ser chamado de primeiro cérebro. Muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas sobre o cérebro visceral. Se pararem para observar, o formato do intestino se assemelha ao formato do cérebro crânio. Todos esses temas serão vistos com mais detalhes nas próximas lives.
Então nessa imagem que mostra a Estrutura Psicosensorial do Homem podemos visualizar o nível consciente, então a consciência, o eu logico histórico, tudo o que conhecemos como eu. Parece o formato de um funil ou iceberg, então vemos que a consciência, o eu lógico histórico é pequeno comparado com o restante da estrutura.
Depois temos um traço que divide consciente do inconsciente. Temos temos a grelha de deformação, que é o Monitor de Deflexão, localizado na esfera inconsciente. Então o Monitor de Deflexão nós não conseguimos colher ele, é imperceptível. Podemos educar a nossa consciência a perceber quando ele se manifesta, temos o método e a ciência para isso. Então tudo aquilo que eu não vejo de cara, também os nossos complexos, arquétipos, podem ser identificados e previstos a posteriori.
Os complexos são são estruturas, pulsões que partiram do nosso núcleo do Em si ôntico, mas que não foram conscientizadas e vivenciadas pelo Eu Lógico Histórico. Então, removidas da consciência, retornam ao inconsciente enrijecidas. Na sua originalidade são boas, pulões saudáveis, porém foram bloqueadas. Então, justamente por causa do Monitor de Deflexão, essas pulsões não passam em nosso filtro da consciência.
Temos na figura também a representação do Em si ôntico que é o núcleo pulsante, nosso sol, um impulso de vida, sempre reforça nossa identidade aquilo que o ser é em nós. Saindo do Em Si ôntico, aqui no desenho, vocês vão ver uma espécie de luz branca, que vai subindo. Essa luz branca é a representação gráfica das nossas pulsões, as pulsões do Em Si ôntico. Quando perpassa pela grelha deformadora do Monitor de Deflexão, existe uma distorção. Essa distorção é o que chega na nossa consciência daquela primeira pulsão.
Então algo bom para a nossa identidade, conforme o critério do nosso Em Si ôntico, pode ser visto distorcido, como algo ruim, algo proibido. Das pequenas coisas às grandes coisas. Desde um alimento, uma roupa, até um discurso ou um objetivo de trabalho.
Quando eu faço aquela coisa, mesmo com medo ou com ressalvas derivadas da grelha, estou nutrindo meu Em si ôntico. Mesmo sendo um ato pequeno ou aparentemente insignificante. Vai das pequenas as grandes coisas, passa pelo orgânico, pelo biológico, que é nossa casa. É importante para a nossa realização pessoal, cada ação acertada vai dando mais luz, vai reforçando o núcleo vivente, alimenta a alma, emana luz, vitalidade. A cada ação acertada existe uma expansão de consciência e um reforço da identidade. A cada ação contrária a esse critério, existe uma perda vital. Pequenas e grandes coisas.
O Eu a priori está representado ali embaixo, é o espelho imediato, uma imagem, um flash, uma intuição. É a representação do meu ótimo naquele momento. Também no âmbito empresarial as pessoas dizem que é uma intuição, uma visão, eu sei que é aquilo eu não duvido, tenho certeza que aquilo é certo e eu faço.
Psicoterapia de Autenticação
Entramos agora na psicoterapia de autenticação. Existe então um conceito bem formalizado com uma estrutura. Esse tema também será visto na sua formalidade de maneira sintética porque a próxima aula será com o Dr. Marcello Bruognolo, um psicoterapeuta formado diretamente pelo Professor Antonio Meneghetti. Então vamos procurar entender em linhas gerais.
Temos aqui neste gráfico duas pessoas, representadas num formato parecido com o de uma laranja. Então cada laranja é a representação gráfica de uma pessoa. No ponto 1 temos o Eu lógico histórico (Consciência); no ponto 2 temos a Grelha de Deformação (Monitor de Deflexão); No ponto 3 temos o organismo total; No ponto 4 as pulsões do Em Si; No ponto 5 o Campo Semântico. Então, basicamente aquelas linhas indicam o campo semântico entre um sujeito e outro.
Quando estamos na psicoterapia de autenticação, essa primeira laranja, da esquerda para direita, indica o psicoterapeuta. A outra laranja indica por exemplo um cliente que informa sobre suas questões no setting de psicoterapia. Então o cliente conta, verbaliza a partir de cima, a partir do nível consciente. Apesar do que ele fala, existe uma outra informação sendo emanada, a nível inconsciente. Essa informação vem de dentro, reflete o organismo total. Então apesar dele falar, de ter um eu bem estruturado, uma consciência bem estruturada, por conta dessa grelha, ele tem também uma pulsão bloqueada. Toda essa pulsão bloqueada emana informação.
O psicoterapeuta atinge uma neutralidade, deve estar relaxado, com o sistema parassimpático predominando, que é o sistema do relaxamento e da calma. Então o Eu lógico histórico do psicoterapeuta não vai estar ativo, que seria o seus sistema simpático, da decisão, da atenção. Então o psicoterapeuta manterá uma escuta do sutil, do campo, não do discurso lógico. A esfera não lógica, sensitiva é muito presente, porque tem uma intensidade emotiva forte.
Nessa imagem podemos ter ideia do setting de psicoterapia. Temos duas poltronas, diferente da psicanalise, que coloca o paciente deitado no divã, na psicoterapia ontopsicológica é feito com duas poltronas confortáveis para que seja possível o relaxamento. Essas poltronas devem estar em uma distância tal em que o psicoterapeuta e o cliente possam encostar as mãos. Essa proximidade gera um conforto, uma confiança, são aspectos importantes. Meneghetti também indica uma janela para entrar luz solar, alguma planta porque a planta remete a vitalidade, é um ser perfeito e que está ali na frente, presente. Geralmente, existe também uma obra de arte, alguma que remena a uma esfera mais subjetiva. As obras do Meneghetti são abstratas, fluidas, ontoarte,https://oriont.org/blog/ontoarte/ elas ajudam a gerar esse clima agradável e subjetivo.
No Livro Residence em Moscow, Meneghetti fala sobre a necessidade de ter uma secretária do lado de fora, caso aconteça alguma coisa, além da mesa, escrivaninha se necessário. Ele comenta que não são permitidos telefones ou telefonemas. São temas que parecem obvios mas na verdade não são tão obvios assim. Outro tema é a amizade fora do setting, que sempre acaba atrapalhando a escuta do psicoterapeuta. Então é necessária uma neutralidade com relação a pessoa que está diante. O sigilo, se faz necessário obviamente, pois no sigilo o cliente tem a segurança de expressar suas questões, mesmo as mais íntimas.
Esses são todos aspectos externos, mas é interessante compartilhar. Na Ontopsicologia existe basicamente o diálogo, não existe muito além disso, os testes são usados uma vez no máximo, não mais do que isso.
Com relação a estrutura da psicoterapia, conforme exposto no Manual de Ontopsicologia, temos: objeto, método, Instrumento, critério e fim
Objeto: é a atividade psíquica. A atividade psíquica não é o fenômeno, como a psicossomática, o pensamento, ou a emoção, mas a psique em si, antes que ela se fenomenize em consciência emoção ou soma. Em psicoterapia, você vai atuar justamente nesse invisível, o objeto da psicoterapia é esse invisível o pensante o imanente, não é o emanado. O processo possibilita a reintegração da psique. O psicoterapeuta vai colher a causa, que vai se manifestar como soma, como emoção, como pensamento, mas ele vai atuar no que está agindo anterior a causa, mesmo que a pessoa não tenha conscientizado ainda externamente. A intencionalidade psíquica, ela vai sempre tencionar ao uno, aquilo que vai reforçar o seu próprio princípio, esse princípio da unicidade, do uno, do ser na existência.
Método: é a constante indução bilógica, ou seja, indutivo, dedutivo como a verificação da funcionalidade subjetiva. Então de um lado temos a indução, o que se percebe pela esfera sensorial, de outro temos a dedução, vem o racional, como eu vou raciocinar o esquema lógico por trás do que percebi na esfera sensorial. Tudo isso é articulado com as três descobertas, Campo Semântico, Monitor de Deflexão, Em si ôntico e a verificação da funcionalidade. Então o psicoterapeuta vai induzir, vai fazer o processo de indução, ele vai partir de dado particulares, experienciado pela experiência sensitiva, vai deduzir fazer uma posterior analise sobre isso, ele vai ter uma técnica de escuta perceptiva do campo semântico, que é a intuição, para verificar o critério do Em si ôntico.
Instrumento: é o diálogo que vai atuar sobre as fenomenologias, estruturas subjetivas e objetivas existenciais. Quando o psicoterapeuta colhe o campo semântico ele sempre o traduz. Então as palavras do psicoterapeuta se movem como um iceberg, se movem dinamicamente para tocar o inconsciente e o consciente. Ele cita que “as palavras movem-se pequenas por fora, mas com o próprio campo semântico as alcançam dinamicamente tudo, por isso o objetivo principal em uma grande psicoterapia é sempre centrar a dinâmica, não se vê imediatamente a dinâmica, mas depois de 1 a 3 meses. Então a atividade do psicoterapeuta, vai ser a longo prazo e não a curto prazo, a psicoterapia é como se fosse um bisturi fantasma, psíquico, fantasma, invisível. O psicoterapeuta deve se comportar, então como um cirurgião, enquanto ele vai operar ele vai dando a máxima atenção a tudo, mas assim que termina a operação ele vai precisar deixar o tempo passar”. Quando se refere a dinâmica, está falando de um quântico, é um impulso com direção. Então o diálogo com o psicoterapeuta sempre está centrado na dinâmica. Sempre teremos um campo semântico que vai reforçar a dinâmica.
Critério: é o em si organísmico. O Em si ôntico se manifesta no corpo, no orgânico, organísmico. Então são as funções tanto psíquicas quanto biológicas. Não é importante apenas a saúde psíquica mas a biológica, as duas importam, a sanidade psicobiologica. Importantíssimo, porque a alma se manifesta no corpo, por isso a importância de ter um corpo e mente saudável.
Fim: é a autenticação do humano. Por autenticação se entende a reintegração ou conscientização do original natural em antecipação com qualquer aculturação sucessiva não congruente. O autentico usado no início, é como se, apesar de eu nascer de um determinado modo, muito preciso, muito natural e idêntico aquilo que sou, por meio de uma cultura por meio de uma educação, eu sou construído de outro modo, e, não necessariamente é congruente com a minha aquela minha identidade originaria. Então esse é o fim da psicoterapia encontrar e viver o eu autêntico.
Muitas pessoas não fazem terapia porque sentem preconceitos do tipo “a psicoterapia é para loucos, depressivos, bipolares”. Ela é para todos. Primeiro porque em maior ou maior grau muitos de nós temos loucura, bipolaridade, depressão. Mas a ideia é que faça, porque todos podem fazer psicoterapia, não importa a situação que esteja enfrentando na vida.
A psicoterapia pode servir, ser útil para quem não está bem, para quem está bem mas quer mais, para quem busca evoluir, então atende todos os níveis de situações humanas. Contudo, ela não deve ser eterna, com o tempo é importante que o cliente se responsabilize, para que não necessite mais psicoterapeuta. O ideal é que o cliente saia da neurose, passe a viver a vida de modo mais pleno. Então a ideia é que com o tempo ela deve ser menos frequente, mais espaçada conforme a autonomia do cliente. Então no começo terá o técnico te auxiliando, um treinador auxiliando e depois vai andar sozinho, e quando necessitar, eventualmente, você pode retornar ao técnico, e levar um sonho ou alguma questão que você esteja em dúvida, ou você pode ver pelos resultados. Em ontopsicologia é muito importante essa responsabilização. Se você tem um cliente, não deve fazer terapia eterna, independente do psicoterapeuta, porque a pessoa precisa se responsabilizar e deve aprender a aplicar a Ontopsicologia na própria vida, essa é a autenticação.
Na estrutura cientifica da Ontopsicologia, são previstas duas dinâmicas, memética existencial e saúde para a criatividade, o método Ontopsicologico, ele é aplicado nas 2 situações, ou seja, a psicoterapia ontopsicoligica é prevista nessas 2 situações, no sujeito que já esta vivendo a dinâmica da criatividade, da saúde, para que ele se expanda, e no sujeito que está no início de sua caminhada e que ainda vive uma existência baseada na memética, baseada nos memes, em programação clonada, em estereótipos clonados da sociedade.
A lógica e a condução prática da psicoterapia
Agora, vamos entrar no esquema lógico e de condução e prática, brevemente, o objetivo aqui é uma noção geral. Não vamos ensinar a aplicar, ou a ser psicoterapeuta. A Oriont possui um curso de formação, com a prática, analise de sonho, para quem tem esse interesse de uma formação profunda vai poder realizar, mas agora o objetivo não é esse.
No esquema lógico, teremos primeiro uma situação de impacto. Então, o psicoterapeuta geralmente vai estar aguardando na sala, e esse impacto, no momento em que o cliente entra na sala, ou até mesmo antes, pode vir esse impacto. Então mesmo antes da pessoa chegar no setting já têm o impacto semântico. Quem compreendeu bem o deve ter evidenciado isso. Então eu tenho exemplos meus de antes mesmo da sessão, na noite anterior sonhar com situações que seriam vistas na clínica no dia seguinte. Isso é muito comum e pode ter um maior ou uma menor intensidade.
Então essa situação do impacto envolve todas as primeiras impressões não apenas as lógicas e racionais que vão gerar no psicoterapeuta. Então o especialmente na primeira sessão, o psicoterapeuta deve estar muito predisposto a escutar, cada mínimo detalhe dessa situação de impacto. É uma ausculta, Meneghetti utiliza o termo auscultar, que é escutar a partir de dentro. Aliás, em Ontopsicologia, você nunca deve colocar algo de fora, nunca é externo, cultural o critério, mas sempre ôntico. Então o sistema simpático deve ficar de lado, as ideias, as convicções, a opinião. No setting o psicoterapeuta relaxa e procura deixar de existir, mantém a atenção no corpo, nos impactos organísmicos. Nas primeiras sessões precisa estar com essa ausculta muito predominante.
Depois temos a anamnese linguística e biografia histórica, aqui o paciente vai sentar e contar sobre a vida dele, essa anamnese ela vai se prolongar por mais sessões e a ideia é que a pessoa conte tudo possível sobre a vida dela. Entendendo como aquela alma humana que está na sua frente viveu, o que ela fez, o que ela é, com muito respeito a essa história de vida o psicoterapeuta ausculta, ela vai expor sua situação, os problemas, o psicoterapeuta vai estimular aquele paciente, para que ele faça essa introspecção. Não é um mero contar, mas um enfatizar, habituar o cliente a fazer essa introspecção. Depois aqui, pode haver uma questão de resistência muito comum, vai banalizar uma questão, pode querer ir embora e não voltar mais. O autor prevê a resistência como no setting de outras abordagens, por exemplo a da psicanálise, a resistência existe e ela deve ser prevista. Devemos passar por ela como terapeutas. Temos também a contratransferência, tudo deve ser levado em consideração .
A terceira parte é de diagnose fideística, o psicoterapeuta vai solicitar que o cliente exponha, não é preciso fazê-lo de forma explicita, pode ser feito implicitamente, estimulando. A ideia é que o cliente exprima seu eu perdido, tente entender os seus propósitos, desejos, temores. É como se ele se dirigisse ao passado procurando localizar o eu perdido, onde ele perdeu esse eu, o que poderia ter sido esse eu, a sua consciência, sua história de vida.
Depois o pscioterapeuta vai isolar o Em si ôntico e vai expor ele ao paciente. Basicamente existe uma evidencia do psicoterapeuta, e por meio da análise onírica ele consegue individuar, e, isolar qual a ação ótimal daquele momento, que o paciente vai colher a autenticidade, a identidade, a finalidade pela qual ele existe, a ação prioritária naquele momento para ele.
Então no esquema lógico, por último o psicoterapeuta vai verbalizar, raciocinada e repetidamente, o Em si ôntico. Vai enfatizar, verbalizar para que seja possível a compreensão. Esse ponto é importante porque o cliente demora para compreendender o seu próprio Em Si ôntico. O terapeuta pode ter a evidência muito rapidamente, mas o sujeito não vê claramente, existem impeditivos em sua consciência. Então se verbaliza muitas vezes e de maneiras diferentes. Essa é a fase mais diretiva na psicoterapia. É preciso muito cuidado para que o psicoterapeuta não coloque nada dele. Então só deve fazer isso em um último momento e com essa certeza de não colocar nada próprio, quando se tem a evidência do Em Si ôntico.
O psicoterapeuta, precisa ter também a evidência de que o cliente está no momento certo para escutar certas coisas. Se errar essa condução lógica, entra a resistência, a pessoa não muda. Em psicoterapia de grupo ou em Residence pode ser mais fácil de chegar na evidencia, é possível verbalizar de forma mais rápida. É mais rápido pois com mais pessoas a resistência diminui, pois é visto que existem outros numa situação parecida.
Canais de análise e diagnose
O termo diagnose difere de diagnóstico. O diagnóstico é um termo médico, você vai fazer um diagnóstico com exames, que comprovem, já diagnose é uma intuição, uma compreensão de onde vem aquele sintoma, a causa raíz e seus sintomas. Posteriormente, faz-se o diagnóstico médico se necessário. Os canais são:
anamnese linguística e biografia histórica, como o cliente fala de si mesmo, como conta a história de sua vida, de qual perspectiva, se coloca no lugar de vítima, de sucesso, de falido. Como direciona a si mesmo, como age, como se centra sociologicamente. Então cada pessoa vai ter uma característica. Entra aqui também a influência da genitura, então se é o primeiro filho, o segundo, o caçula.
Sintoma e o Problema, que lugar a aquele sintoma ou problema ocupa na vida daquela pessoa. O sintoma fala muito da pessoa. Exemplo: problemas de pele e consequente baixa autoestima. Bom, 99% das doenças, das questões de saúde são psicossomaticas, ou seja, quase 100%. O sintoma pode se estender não só no âmbito corporal, como doença, mas também no âmbito empresarial, pessoal, de relacionamentos. Problemas profissionais, de estudos, familiares, afetivos. Aquele problema fala, é uma palavra que fala sobre aquela pessoa. A pele é a parte do corpo que faz a ligação, o que liga o meio externo e o meio interno daquela pessoa. Então a psicossomática de pele geralmente atinge pessoas que tem essa dificuldade em se colocar no mundo externo, em se defender, em escolher com quem se relacionar, como se relacionar. Cada qual tem a sua particularidade, mas é uma questão de administração interna diante da sociedade, como se coloca diante, eventualmente pode gerar uma psicossomática na pele.
Fisionômica- cinésico- proxêmica, temos diversos livros sobre isso, Meneghetti não foi o primeiro então o autor considera a análise do fisionômico, aparência fisica corporal, a cinésica, é qual o estilo de ação e reação (se toca perna, se coça a cabeça), e a proxêmica, é a postura em relação a alguma coisa ou alguém. Existe um seriado muito bacana para quem se interessa nesse tipo de análise, chama “Lie to me”. Meneghetti, descreve que a linguagem corporal é a primeira fenômenologia do campo semântico, quem sabe ler bem, não erra nunca. Todos deixam rastros no corpo, nos gestos, da real intenção, da intenção inconsciente por trás.
O sonho é outro aspecto muito importante. É uma radiografia que fala de tudo na vida de uma pessoa. É como se o inconsciente escrevesse todos os dias uma carta em outra língua, mas por não compreendermos o alfabeto daquela língua não damos atenção ou não recordamos. Quando se entende bem um sonho, faz-se uma festa, você esta feito na vida, porque você dialoga com seu mundo inconsciente, se comunica com o inconsciente. O sonho é importante pois é um espelho, você vê a realidade de qualquer pessoa. O sonho aponta sempre o problema, a causa do problema e a solução. Existem sonhos de todos os tipos.
O Campo Semântico também pode informar por meio de imagens parecidas com as que aparecem no sonho. Então quando o terapeuta se distrai e começa a perceber o campo semântico imediatamente pode começar a suar, ter dor de cabeça, ver alguma imagem, sentir alguma sensação, etc. Então o que acontece, o cliente entra na sala, senta na poltrona e na hora o terapeuta enxerga uma imagem de uma pessoa levando um tapa. O discurso lógico era outro, eram amenidades, mas o discurso semântico era o de agressão. Na hora certa, se pergunta “já aconteceu uma situação de agressão”. Então aquela situação vem a tona.
O Campo Semântico se manifesta de diversas formas. Quando Meneghetti descobriu ele estava no setting clinico, relaxado e apesar do discurso lógico do cliente, vinham distrações. Quando ele prestava atenção naquelas aparentes distrações e verbalizava elas para o cliente, perguntava o que tinha ocorrido, descobria que elas de fato eram reais, tinham um fundamento. Então é muito importante o Campo Semântico. Aqui temos a percepção da intensidade emotiva mas também ele pode se manifestar numa palavra invertida, então a palavra “A” com a semântica de “B”. Aqui os lacanianos fazem festa, mas é uma palavra com mais de um sentido, onde a lógica informa o sentido objetivo e o campo semântico evidencia que na verdade é o subjetivo, que fala algo importante daquele sujeito.
E os resultados. a forma como a pessoa está conduzindo a própria vida.
Teste 6 Desenhos
Temos também o teste de seis desenhos, não entraremos detalhadamente nele agora. Ele é aplicado uma vez, não mais do que isso durante o processo de psicoterapia. Por meio dos testes pode se ter uma visão da estrutura daquele sujeito como um todo. É possível fazer uma diagnose por intermédio desses desenhos. É um teste muito livre e tranquilo de se fazer.
Os desenhos solicitados são:
1. árvore
2. pessoa mesmo sexo
3. pessoa sexo oposto
4. família
5. situação atual
6. situação futura
Sonhos
Fala sobre a situação atual do sujeito / problema, o motivo, a causa e a solução.
De acordo com Meneghetti, existem 11 pontos essenciais para se analisar o sonho.
Três princípios universais:
1) a natureza causal do símbolo: a utilidade em relação ao homem, é comida? é veneno?
2) efetividade funcional do símbolo: eu uso o veneno para matar meu inimigo ou ingerir?
3) o critério semântico: é a intensidade emotiva que aquele símbolo pode trazer, maior ou menor intensidade psíquica, que imagens são transmitidas quando o sonho é verbalizado.
Quatro fontes da psicogênese do símbolo:
1) Realidade Social: Tipo de vida que a pessoa leva, a sua realidade social
2) Visualização dos instintos: Fome, sede, erotismo, agressividade etc.
3) Formalizações semânticas do externo: eu impacto muitas pessoas durante o dia e eventualmente as pessoas vão fazer realidade dentro de mim. Se não conscientizo, no sonho eu descarrego essas semânticas de outras pessoas
4) Pulsões meta-históricas da humanidade: são as constelações históricas do homem, a questão racial, a questão regional tudo isso é uma informação que esta ali, e que se manifesta no sonho.
Os 4 elementos narrativos dentro do sonho:
1) Ação e mutação: o sonho começa e termina como, em que direção vai, como se desdobra a ação e em qual direção
2) o ambiente onde o sonho ocorre, qual o cenário e em que condições está
3) Pessoas, indivíduos e as situações , os personagens que falam muito do sujeito sonhador
4) o sentimento, qual a intensidade emotiva do sonho.
Pesquisas sobre ontopsicologia, aqui o resultado do mapeamentoo bibliográfico que foi feito.
O Professor Erico Azevedo em sua tese aplicou esse método de psicoterapia em mais de 100 entrevistas gravadas com psicólogos que posteriormente avaliaram
Adriana Roncella, médica italiana, cardiologista publicou o seu artigo em revista cientifica com avaliação A1 e A2, foi muito bem avaliado. Aplicou esse método de psicoterapia com mais de 100 pessoas que tiveram uma internação devido a um infarto. Eles passaram pelas sessões de psicoterapia Ontopsicologica individual e de grupo durante o tratamento pós infarto, e versus um grupo controle que fez uma terapia, no padrão do hospital. A técnica foi avaliada em diversos aspectos com ótimos resultados. Artigo também com mães e bebês, fim, existem muitos textos científicos comprovando o essa modalidade de psicoterapia, todos bem documentados para o aprofundamento dos interessados.
Todos os direitos reservados Oriont
Capítulos da Série 40 Lições
- Série 40 Lições – Aula 01
- Série 40 Lições – Aula 02
- Série 40 Lições – Aula 03
- Série 40 Lições – Aula 04
- Série 40 Lições – Aula 05
- Série 40 Lições – Aula 06
- Série 40 Lições – Aula 07
- Série 40 Lições – Aula 08
- Série 40 Lições – Aula 09
- Série 40 Lições – Aula 10
- Série 40 Lições – Aula 11
- Série 40 Lições – Aula 12
- Série 40 Lições – Aula 13
- Série 40 Lições – Aula 14
- Série 40 Lições – Aula 15
- Série 40 Lições – Aula 16
- Série 40 Lições – Aula 17
- Série 40 Lições – Aula 18
- Série 40 Lições – Aula 19
- Série 40 Lições – Aula 20
- Série 40 Lições – Aula 22
- Série 40 Lições – Aula 23
- Série 40 Lições – Aula 24
- Série 40 Lições – Aula 25
- Série 40 Lições – Aula 26
- Série 40 Lições – Aula 27
- Série 40 Lições – Aula 28
- Série 40 Lições – Aula 21
- Série 40 Lições – Aula 29
- Série 40 Lições – Aula 30
- Série 40 Lições – Aula 31
- Série 40 Lições – Aula 32
- Série 40 Lições – Aula 33
- Série 40 Lições – Aula 34
- Série 40 Lições – Aula 35
- Série 40 Lições – Aula 36
- Série 40 Lições – Aula 37
- Série 40 Lições – Aula 38
- Série 40 Lições – Aula 39
- Série 40 Lições – Aula 40