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Série 40 Lições – Aula 06

Campos de Informação Prof José Pissolato Filho

CAMPOS DE INFORMAÇÃO

José Pissolato Filho
30.11.2020

Falar sobre pesquisa científica com a temática Campos de Informação é como colocar tijolos em uma construção de um grande edifício. Cada pesquisador faz uma viagem de descoberta, encontra um pouco de terra, mas ninguém é ousado o suficiente para declarar um continente. Para mim, a pesquisa é incremental. São pequenas coisas que vão se adicionando e vão construindo uma grande lei, um grande modelo, uma grande explicação para os fenômenos com que costumamos nos deparar em nossa vida.

Um aspecto muito importante da invocação científica não é necessariamente a descoberta original mas as pessoas que citam o seu trabalho. A replicação de dados iniciais que legitima a pesquisa e convence a comunidade científica ortodoxa de que você pode estar certo. Trata-se de um processo, de uma luta, um incremento na tese, na pesquisa, que vai fazer valer essa caminhada.

Nessa aula eu gostaria de discutir um pouco mais sobre ciência, religião, natureza e tentar explicar por que a ciência se distancia um da religião e a natureza fica só na observação. Os seres humanos começam a discutir o que é a verdade da ciência e o que é a verdade da religião. Posso resumir que evidências são reprodutíveis. O que buscamos sempre são evidências, inclusive ao pesquisar Campos de Informação.

Ser um verdadeiro pesquisador é continuar a pesquisa mesmo que ela leve a um lugar que nunca foi planejado.

Teoria Quântica

Isaac Newton, Século XVII, 1666, foi um dos primeiros a enunciar as leis da Física, que são válidas até hoje. A partir do  começo do Século XX, com Einstein, Planck e outros pesquisadores, eles perceberam que as leis não produziam resultados corretos quando aplicadas a sistemas muitos pequenos como átomos e moléculas, nas pequenas quantidades de energia que são trocadas na interação de luz e átomos. 

Einstein e Planck no começo do século XX – 1900, 1921 – estavam preocupados sobre como iriam mudar as leis de Newton. As leis de Newton não poderiam ser mudadas pois eram válidas. Então propuseram uma quantização da energia com observações experimentais do espectro atômico. Estavam indo para pequenas partículas com o modelo da mecânica quântica.

Posteriormente, Planck, Bohr e Schrödinger, começam então a trabalhar com a mecânica quântica criando uma teoria. Em 1911, Rutherford propôs um modelo atômico nos quais os elétrons circulavam o núcleo da carga positiva de uma forma análoga aos movimentos dos planetas em torno do sol. Apenas no ano de 1911 que o Rutherford fez este modelo, então todos aceitaram e é válido até hoje.

Cerca de 25 anos depois, com Schrödinger e Heisenberg a teoria quântica começa a se estabelecer. Schrödinger postulou uma equação que permite calcular os níveis de energia e a probabilidade de encontrar uma partícula em determinada região. Estava estabelecida aí, em 1925, a Teoria Quântica. 

De lá para cá começaram a aparecer alguns fenômenos que existem entre os seres vivos, que é justamente a pergunta que vamos começar a explorar:

Como passar uma informação de qualquer espécie, sem deslocamento de energia?

Quero passar uma informação, não posso ter energia no meio do caminho. É como se fossem duas antenas, eu mando um sinal de uma antena 1 para uma antena 2, mas esses sinais têm uma energia para chegar, uma potência para chegar de uma antena 1 para uma antena 2. Neste caso vamos passar uma informação sem deslocamento de energia.

Três pilares podemos considerar que existiram neste intervalo de Einstein até os dias de hoje: David Bohn; Rupert Sheldrake e Antonio Meneghetti. Um americano, um inglês e um italiano. 

David Bohm

David Bohm doutorou em 1943, pouco antes da guerra, em Berkeley, e seu orientador foi Oppenheimer, o diretor do projeto Manhattan. O projeto Manhattan é o projeto da bomba atômica,  pouco antes da guerra. Então a bomba estava sendo desenvolvida nos laboratórios de Berkeley e David Bohm estava trabalhando com ele. Ele foi o primeiro autor que escreveu um livro sobre Quantum Theory (1951). Teve passagem pelo Brasil entre os anos de 1951 a 1955.

David Bohm disse que o eletron é basicamente uma partícula que, acompanhado de um certo campo quântico, cujo evento satisfaz a equação de Schrödinger, dá um novo tipo de campo. Este campo age sobre uma partícula por meio de um potencial quântico, que tem estranhas propriedades. Uma delas é que nem sempre diminuía com a distância. Poderia ser forte em grandes distâncias – ele chamou isso de não-localidade. 

Isto está escrito no livro dele – Quantum Theory – ele cita estar criando uma certa dificuldade para a teoria do modelo Quantum, que é o efeito da não localidade. Este potencial quântico poderia agir numa certa distância, pequena ou em uma distância muito significativa. 

O potencial quântico na realidade é comparado com o potencial elétrico entre nuvem e Terra. A nuvem está carregada com potencial negativo e a Terra está carregada  com potencial positivo.  Entre a nuvem e a Terra existe um campo elétrico. Estou passando um pouco do nível quântico para o nível de compatibilidade eletromagnética. Entre a nuvem e a Terra vai haver este potencial que a gente chama de potencial elétrico. 

O potencial quântico na realidade é mais ou menos isso: vamos ter uma diferença entre o potencial dos elementos de quantização, que são os elementos das partículas, David Bohm chama isso de não localidade. Explicou o conceito da não localidade a partir deste livro, que é um clássico, em 1951. David Bohm morreu em 1992. Estava no Brasil de 1951 a 1955. Foi expulso da Universidade de Princeton porque ele estava ligado com os comunistas na época, perdeu a nacionalidade americana e veio para o Brasil. Depois retornou para Inglaterra e faleceu em 1992.

Ele foi um dos grandes pilares. Era um pensador, um transgressor comunista, ou seja, tinha filosofia na veia. Dizia que a qualidade essencial ao Infinito é a sua sutileza, sua intangibilidade, transmitida na palavra espírito, cujo significado de raiz é vento ou respiração.

Então David Bohm afirmava que aquilo que está verdadeiramente vivo é a energia do Espírito. Isso nunca nasce e nunca morre. Ele era bem um transgressor da época.

Rupert Sheldrake

Rupert Sheldrake, em 1990, deu o nome a este fenômeno da comunicação sem deslocamento de energia de morphic field, ou seja, campo mórfico.

Afirmava que existe dentro deste campo mórfico, uma ressonância mórfica ou seja uma memória cumulativa que é mais ou menos o acoplamento de duas antenas. Quando você tem duas antenas, existe uma ressonância entre elas, um caminho de menor impedância, de menor resistência. Quando se estabelece este campo de ressonância existe um movimento do campo, resultando no que ele chama de memória cumulativa. A memória cumulativa é a base deste campo mórfico, o Morphic Field (1960).

Os campos mórficos são a base da nossa atividade mental e das nossas percepções. Ajudam a fornecer uma explicação para a telepatia, a teoria da visão. O autor explica que existem evidências de espécies de animais telepáticos, pois parece ser um meio normal de comunicação animal. Fez diversos experimentos, com os cães que reagem quando os donos estão voltando para casa, várias experiencias neste sentido. Então a telepatia seria normal e não um fenômeno paranormal. Natural e não sobrenatural. Também é um fenômeno comum entre as pessoas, especialmente entre pessoas que se conhecem bem.

Rupert Sheldrake começa a estabelecer as bases deste campo mórfico, dizendo que pode oferecer uma explicação para a telepatia.

A ressonância mórfica é então um processo pelo qual sistemas auto – organizados herdam uma memória de sistemas semelhantes anteriores. A formulação geral é que a ressonância mórfica significa que as chamadas leis da natureza agem como padrões. Ele estabelece aí alguma forma, algum aparecimento destes padrões na ressonância mórfica.

O autor estabelece seis premissas para dizer como estes campos mórficos estão organizados:

A primeira premissa é que eles tem aspecto espacial quanto temporal e organizam padrões espacio-temporais de atividade vibratória ou rítmica. Ou seja, para estabelecer este campo mórfico existe uma atividade vibratória. Eles atraem os sistemas sob a influência para as formas e características de uma atividade e mantém esta integridade entre eles. Os fins, e os objetivos para os  campos mórficos atraem sistemas sob sua influência são chamados de atratores. Os atratores são os caminhos pelos quais os sistemas geralmente alcançam e estes atratores são chamados de creoles.

Creoles significa rota ou caminho. É um neologismo que um biólogo geneticista britânico, amigo dele, inventou. A natureza sempre busca este caminho que é mais estável, requerendo menor quantidade de energia e apresentando menor resistência ao longo do caminho. Esta palavra eles inventaram para tentar explicar.

Estes campos mórficos se interrelacionam e coordenam as unidades mórficas que são chamadas de  hólons que estão dentro deles e que por sua vez são organizados em campos mórficos. Ele diz que a estrutura destes campos mórficos tem uma probabilidade de atividade de organização e é probabilística.

Têm uma memória interna, dada por auto ressonância com o próprio passado de uma unidade mórfica e por ressonância mórfica com todos os seres semelhantes anteriores. É uma memória cumulativa. De fato, quanto mais padrões específicos de atividade são repetidos mais frequentes eles se tornam. Eles tem varias pesquisas neste sentido que diz que quanto mais padrões específicos são repetidos, mais frequentes eles se tornam. É interessante.

Sheldrake acreditava que os campos são diferentes dos campos eletromagnéticos.

Aqui eu faço um parêntese. O Erico Azevedo, em 2020, em março, ele apresentou uma tese “Is There an Information Field in the Life World? Empirical Approach Using Electrophotonic Analysis” em que ele elimina o campo eletromagnético. Foram colocadas as pessoas em uma gaiola de Faraday – vamos contar daqui duas lições esta tese. Neste ano, a gente elimina que esta transferência, comunicação sem deslocamento de energia, não é por campo eletromagnético e sim por um outro tipo de comunicação, que a gente acha que é entanglement, ou algo parecido mas o campo eletromagnético não é. 

Sheldrake acreditava também que não era por campo eletromagnetico. Ele dizia que quando mais aprendemos mais fácil e para os outros seguirem os nossos passos. Quanto mais temos um exercício difícil, mais fácil para os outros que estão atrás, mesmo sem ter efeito, eles começam a entender mais facilmente estes desafios.

Os experimentos que são relatados pelo Sheldrake, são muitos. Contam que quando você faz pela 1ª vez no laboratório um cristal, os químicos observam que em outros laboratórios, é mais fácil fazer a síntese daquele cristal. Os químicos apresentam a hipótese de que as pequenas partículas do cristal viajam nas batas dos químicos e aí ajudam os outros laboratórios em outros países a formar aquele cristal. Se demorava 3 a 4 dias para fazer aquele cristal em um laboratório, em um novo vai ser feito em poucas horas e, depois, em minutos. Então a suposição é de que isso acontece por um contato físico. Porém, a hipótese da teoria de campo de informação é que quando a cristalização que aconteceu a primeira vez é aprendida pela natureza, em outro lugar se estabelece uma ressonância daquela forma que foi estabelecida. Do mesmo jeito, os comportamentos. A história do último macaco da ilha, por exemplo, os macacos aprendem em uma ilha isolada de outra a abrir um determinado tipo de alimento, uma técnica nova. Em outra ilha distante os macacos da mesma espécie começam a expressar aquele mesmo comportamento como que por uma telepatia. Muita rapidamente, o comportamento aprendido começa se reproduzir em varias partes do planeta. Como é que eles aprenderam se não se comunicaram teoricamente? Tem que ter uma comunicação aí.

Esta experiência dos macacos, de ilhas distantes, ele cita no livro dele, é bastante interessante. O Rupert Sheldrake é um pesquisador ainda ativo, estivemos na casa dele, tomamos chá com ele e conversamos mais de uma hora, explicamos a tese do Erico Azevedo que ele gostou, achou interessante. Sheldrake está ainda na ativa, está fazendo palestras e é uma pessoa que contribui bastante nesta área.

Antonio Meneghetti

O terceiro pilar aparece na década de 70, com Antonio Meneghetti na teoria do Campo Semântico. Denominou assim essa comunicação sem deslocamento de energia e propôs um método para ler este campo. Ele diz que é uma capacidade natural de percepção. Então o autor utilizava sonhos e, neste campo, se apresentavam sob diversas formas dentro de ensaios clínicos.

Teremos uma live para falar apenas sobre a teoria dele de Campo Semântico. Como é que esta capacidade natural de percepção faz com que apareçam estas imagens e esta transmissão de comunicação.

Quantum Theory de David Bohm

A física clássica foca nos átomos que possuem distribuição contínua de energia e a física quântica tem seu foco nas partículas. As partículas elas não tem uma certeza quanto à possibilidade que todos os valores de energia, ou seja, a energia pode variar e é quantizada em volumes, e em pacotes. O autor chama esse fenômeno de quantum

A definição de quantum é a possibilidade de valores de energia que é quantizada em volumes. Um quantum é um volume de pacotes de energia que está sendo distribuída nesse espaço. Aí começa a física quântica.

As relações de causa e efeito não se mantinham a nível subatômico. Os átomos de aparência estável podiam sem causa aparente, repentinamente, se movimentar os elétrons sem direção e transitar de um estado de energia para outro.

A respeito da não localidade David Bohm se refere a uma capacidade, uma entidade quântica como um elétron individual de influenciar uma outra partícula instantaneamente a qualquer distancia, apesar de não haver troca de força ou energia. Sugere que as partículas quânticas, uma vez em contato, mantém uma conexão mesmo quando separadas. Ele faz com que uma influencia uma outra e não importa a distância de separação.

Este fenômeno de não localidade intrigava os pesquisadores, diria que intriga até hoje: Como é que uma partícula que está perto pode ter força muito menor de uma partícula que está longe?

Ainda sobre a teoria da física quântica, o autor afirma que se for aplicada na biologia, em escala maior, seríamos vistos como uma rede complexa de campo de energia. Alguma interação dinâmica nisso tudo ficaria sob sistemas celulares químicos. O David Bohm estabelece então uma rede complexa de campo de energia, na hipótese de aplicar na biologia. Essa interação é também interessante, ele postulou na época em que ele escreveu seu livro.

Heisenberg

Alguns anos depois, Heisenberg, com o princípio da incerteza, diz que nenhuma partícula fica completamente em repouso, mas está constantemente em movimento devido ao campo de energia do estado fundamental. Ela interage com a matéria subatomica. Isto significa que a estrutura básica do universo é um mar de campo quântico que não pode ser eliminado por nenhuma lei conhecida da física. Este principio de Heisenberg deixa a física também completamente complicada para começarmos a fazer experimentação.

O principio de Heisenberg se refere à incerteza associada nas medições das propriedades físicas. Neste mundo sub atômico significa que podemos saber se a energia e a vida útil de uma partícula, neste evento subatômico, ocorre dentro de um pequeno intervalo de tempo, envolvendo uma quantidade incerta de energia.

Este princípio de Heisemberg está baseado no mundo atômico, entre os campos quânticos, que não são medidas por forças mas pela troca de energia, constantemente distribuída por um padrão dinâmico.

Ele postula que esta troca constante é uma propriedade intrínseca das partículas, de modo que mesmo as partículas reais nada mais são do que uma pequena porção da energia que emerge brevemente e desaparece de volta ao campo subjacente. Aparece e some, aparece e some, dentro deste mundo quântico, de pequenas partículas do mundo subatômico.

Pergunta: Você está dizendo que o campo precede a matéria. A matéria é um fenômeno do campo e não o contrário. É isso?

Isto, precede a matéria  no mundo subatômico. Esta troca e uma propriedade intrínseca das partículas.

Macroscopicamente a gente tem uma experiência que é uma espécie de fenômeno emergente. Então é uma ilusão o fato de que a matéria seja um fenômeno principal?

Este princípio de Heisenberg é uma incerteza. Ele tem toda uma medição das propriedades físicas neste mundo que a gente não sabe o que a gente vai medir. Se a gente vai medir esta energia ou se a gente vai medir um pacote. Ou se a energia tem um efeito probabilistico.

Zero Point Field

Atualmente, os físicos propõem o Zero Point Field, o campo de ponto zero. Esta definição é interessante.  É uma emissão e reabsorção de partículas que ocorrem não apenas entre fótons e elétrons mas com todas as partículas quânticas do universo. Este campo de ponto zero é uma espécie de sombra do universo para todos os tempos. Ou seja, uma imagem espelhada e o registro de tudo que já existiu. Ele diz que cada troca de partícula ele irradia uma certa energia e neste campo do ponto zero, em qualquer posição particular, o campo magnético é muito pequeno e vale meio fóton. O campo do ponto zero é muito pequeno. Como é que a gente atinge esta energia do ponto zero? A energia do ponto zero é uma definição, uma estratégia para a gente definir onde é que a gente tem um campo onde ele é o depósito de todos estes campos neste estado de energia fundamental das partículas.

Neste caso do campo nível zero que estaria abaixo do que a gente seria capaz de medir.

Isto. A gente é capaz de chegar neste ponto quando você tem um relaxamento , quando você tem esta energia, você fica neste estado e atinge ele, é ali que você pega a informação. Zero Point field.

Vou comentar mais sobre ele daqui a pouco.

Pergunta: Então a capacidade  de ler o campo semântico é zero point?

Eu acredito que sim, mas eles não falam isso. Os pesquisadores não estão neste ponto.

O que Meneghetti explica é que você anula a sua posição pessoal, deixa de atuar ativamente como um sujeito que constitui o mundo e passa a ser  um observador desinteressado do mundo. Neste momento em que você se anula, você vira um zero point field, você lê o outro.

Pergunta: É possível observar ou explicar esse fenômeno no nível da matéria, do sólido, do concreto?

O que a gente chamamos de sólido é um momento de expressão de um campo. Este campo, quando eu o meço, usando determinados instrumentos ele parece para mim como algo que chamamos de matéria. Matéria já é um fenômeno, porém no nível subatômico. Quando colocamos uma multidão, um coletivo de partículas subatômicas interagindo, temos experiências que podemos chamar de vapor, líquido, sólido e também os super fluidos. Todos são estados da matéria. Os diversos estados da matéria, na física chamamos de fenômeno emergente. As próprias leis da física são fenômenos emergentes, ou seja,  emergem de uma multidão, de uma população gigantesca de bilhões de subpartículas que, na sua interação, resultam naquele fenômeno  no que eu chamo macroscopicamente de armário da minha casa. Mas eles estão lá.

Mesmo na fica clássica, o que alguém da física clássica vai te explicar é que o que você toca não é matéria. Existem dois campos eletromagnéticos ali que não se encostam. Se você tentar tocar, você não vai conseguir, ele vai se repelir. Você tem uma experiência que, macroscopicamente, você vai chamar de sólido ou líquido,  mas é experiência, o fenômeno de contato que você habitualmente chamou isso. 

David Bohm, conforme estamos vendo nessa aula, explica que a partícula é uma expressão do campo, depois ela reemerge de volta neste campo. Nesta sopa cósmica, quase uma sopa quântica, a aparente partícula some de novo e aparece, tem uma onda guiando ela. O aparecer e o desaparecer é tão rápido que você acredita que a coisa existe.

Este campo de ponto zero, esta definição do campo zero, vou falar um pouco  mais para frente – é uma definição linda, que a gente vai começar entrelaçar com a nossa pesquisa, ou seja, com a comunicação sem deslocamento de energia está muito perto deste Zero Point Field. 

A energia de ponto zero é uma energia presente no estado mais vazio do espaço – com energia mais baixa possível, da qual nenhuma energia jamais poderia existir. O mais próximo que o movimento da matéria subatômica torna-se zero. 

Falamos de energia do ponto zero e veremos que existem várias coisas que são informações de todos os aspectos da vida – desde a comunicação celular até a vasta gama de controle do DNA são transmitidas por meio de uma troca de informações no nível quântico.

Fritz-Albert Popp: Fotos multiplicadores

Podemos dizer que nossas mentes supostamente fora da lei da matéria, operam de acordo com processos quânticos. Por exemplo, pensar, sentir – todas as funções cognitivas superiores tem a ver com a informação quântica. Então um pesquisador fantástico que faleceu em 2021, Fritz Albert Popp, trouxe pesquisas incríveis nessa área. Interessante que ele foi expulso da universidade onde trabalhava na Alemanha, afirmavam que ele estava envergonhando a Universidade. 

Esse pesquisador tinha alguns equipamentos que faziam medições de fótons de plantas, animais básicos, seres humanos de maior complexidade e media corrente permanente de fótons em algumas centenas. 

O número de fótons emitidos parecia estar ligado com a posição de organismos na escala evolutiva, fótons mutiplicadores. Isto é fantástico. Ele foi um gigante. . 

O que são fotos multiplicadores? São equipamentos eletrônicos que quando passa um fóton à frente, daquele foco que estamos a visar, ele dá um sinal elétrico. A este sinal correspondem vários fótons. Fotons multiplicadores eram coisas que estavam na moda, e estão até hoje e a gente vai levar nossa pesquisa mais ou menos por aí. Tentamos fazer fótons da pele das pessoas. Mas não era a idéia da fóton multiplicação. A gente estava medindo uma coisa que parecia ser fótons mas não era. Conseguimos através destas medições também chegar a processo de estabelecer alguma conclusão interessante. 

Junto de mais um pesquisador, Fritz-Albert Popp, dizia que se estivermos todos conectados por meio do campo talvez fosse possível acessar este vasto reservatório de informações de energia e poder extrair energia dele. Com um banco tão vasto de energia a ser aproveitado,  praticamente tudo seria possível. Se os seres humanos tivessem algum tipo de estrutura quântica, que permitisse acesso a esta energia, não haveria nenhum obstáculo.  Isso exigiria que nossos corpos operassem com as leis do mundo quântico. Ele pergunta: em que  mundo a gente opera?

Então o cientista desenvolveu ma pesquisa visando a cura do câncer. Esta foi uma pesquisa muito interessante que ele fez. Ele tentou determinar o efeito que teria uma célula se excitasse um composto mortal com luz ultravioleta. Descobriu que uma substancia química chamada  benzopireno tinha uma propriedade ótica maluca.  Então ela absorvia luz mas ele reenviava essa luz em uma frequência completamente diferente. Como se houvesse uma máquina de guerra interceptando um sinal de comunicação do inimigo e embaralhasse o sinal de comunicação. Ele dizia que este era um produto químico que funcionava com um misturador de frequência biológica.  Ele foi um primeiros caras a fazer esta experiência e mostrar que, para um célula, você jogar uma luz ultravioleta, e ela reenviar uma frequência completamente diferente , embaralhada – ele foi o primeiro a fazer isso e ninguém contestava. Existia o questionamento: por que uma substância causadora de câncer seria um misturador de luz? Os cientistas não entenderam o fenômeno, contudo, ninguém contestou.

Fritz-Albert Popp, começou a estudar sobre a luz na natureza: a luz está presente nas plantas, na fotossíntese. Quando comemos alimentos, os vegetais, pegamos os fótons e armazenamos. 

Nesta ideia destes seres de luz, um dos maiores mistérios da biologia – agora começa a história de entrada na biologia com esta ideia de luz –  é como se todos nós, os outros seres vivos assumíssemos uma forma geométrica – os cientistas entendem o aspecto externo, aparente, como os olhos azuis , ou a altura de 1,80m, ou mesmo, como as células de dividem. A maneira como as células sabem exatamente onde se posicionar em cada estágio do processo de reconstrução é surpreendente. Um braço se torna um braço, em vez de uma perna bem como o principio mecanismo que se faz com estas células se organizarem e se montarem de uma forma humana, tridimensional. 

Percebe que a célula já vem esta com informação? Que ela é célula da perna e não uma célula do braço. Esse pesquisador diz que cada célula sofre na média 100 mil reações químicas por segundo – é um processo que se repete simultaneamente, em todas as células do corpo. A qualquer momento, bilhões de reações químicas de um tipo e de outro estão ocorrendo aí nesta formação da matéria.

O número de fótons emitidos parecia estar ligado com a posição do organismo na escala evolutiva. É uma conclusão interessante dele. Quanto mais complexo o organismo, menos fótons era emitido. Ele estava ligado com a escala evolutiva e produzia menos fótons quanto mais complexo.

Ou seja, os animais e plantas rudimentares tendem a emitir 100 fótons por cm2, por segundo. Em um comprimento de onda de 200 a 800 nanômetros que corresponde a uma frequência muito alta da onda eletromagnética. E estão nesta faixa de luz visível. Enquanto que os seres humanos emitem apenas 10 fótons na mesma área. O homem é muito mais evoluído do que animais e plantas. Ele tem menos fótons na mesma área. Por quê? Esta é a questão.

Os alimentos mais saudáveis têm a intensidade de luz mais baixa. Qualquer perturbação no sistema aumentaria a produção de fótons. A saúde é um estado de comunicação subatômica perfeita e a doença é um estado em que a comunicação falhava. Ele dizia que, quando ficamos doentes, é quando nossas ondas estão fora de sincronismo.

O Popp entrar também na homeopatia que é outro exemplo de sucção de fótons. Começou a pensar nisto como um absorvedor de ressonância e disse que a homeopatia se baseia na noção de que um semelhante é tratado como um semelhante. Um extrato de uma planta que, em plena força pode causar urticária no corpo, é usado em forma extremamente diluída para curar. Extremamente semelhante é tratado como semelhante.

O corpo humano possui um sistema de meridianos que percorre profundamente os tecidos do corpo através do qual flui a energia invisível que os chineses chamam de Qi  氣 – energia vital.  O Qi entra no corpo por meio de pontos de acupuntura e flui nas estruturas orgânicas mais profundas e que não correspondem à biologia humana ocidental. Ele fornece uma energia, esta energia é vital, e a doença ocorre quando há um bloqueio nesta energia, em qualquer lugar ao longo dos caminhos. Estes caminhos são como se fossem dutos de energia que estão em nosso corpo.

Agora a minha posição sobre homeopatia: a homeopatia funciona como um choque elétrico. O coração fibrila quando recebe um choque elétrico e, para voltar ao normal, é preciso um outro choque, dado por um equipamento chamado desfibrilador que é usado para fazer os músculos retornarem ao sincronismo.

Popp vai ainda mais longe. Começar a estudar a linguagem das células. Descobre que cada célula do universo tem uma frequência única e a linguagem que ela fala ao mundo é de uma onda ressonante.

Há um doutor em medicina (francês) e um pesquisador em alergia e inflamação que começam a fazer registros com células brancas do sangue. A secretaria dele, Elizabeth Davene (conforme conta a história dela), ela erra, pois havia pensado que a solução inicial estava concentrada, e realmente era – e ao diluir, diluiu inadvertidamente até um ponto em que muito poucas das moléculas do antígeno original permaneceram. Os resultados então eram impossíveis. O médico declarou – você tem feito experiências com água. Chegaram à conclusão que o experimento era bastante semelhante ao da homeopatia.

Comentário: Um outro cientista, Luc Montaigner. Na defesa do pessoal da homeopatia, ele fez um experimento DNA in water. Diluia o DNA, filtrava, diluía, filtrava e depois colocava uma bobina e recuperava a informação do DNA.

Benveniste descobriu  a memória da água e seus estudos foram considerados válidos para a homeopatia.

Conclusão

A gente entra em um campo, neste mundo quântico – que diz que é um mundo hermeticamente perfeito, de puro potencial, apenas tornado real em um certo sentido menos perfeito quando é interrompido por um observador.

Como é que você inclui o observador neste mundo quântico do qual ele agora vai fazer parte?

Na física quântica, o evento do mundo subatômico, existe em todos os estados possíveis, até o ato de observá-lo, ou seja, medir e fixar um único estado. Este processo é tecnicamente conhecido como colapso da função de onda – que significa o estado de todas as possibilidades. Foi assim que a teoria quântica com toda sua perfeição matemática, falhou. A gente não considerava o observador nesta física. Embora nada existisse em um único estado, independente de um observador, tudo poderia descrever o que o observador vê mas não o proprio observador. Inclui-se o momento do observador na matemática mas não na consciência, fazendo a observação. Não havia equação para o observador. 

O mundo da física quântica tinha que incluir o observador nos experimentos e não estava sendo incluído. Conclusão lógica deste mundo físico: só existia em estado concreto enquanto estávamos envolvidos nele. Nada existia independente de nossa percepção. Os cientistas perguntaram até que ponto a ordem do universo estava relacionada às ações e intenções dos seres humanos?

Se a própria consciência criou a ordem ou mesmo de alguma  forma, criou o mundo, isto sugeriria muito mais capacidade do ser humano do que era atualmente entendido. Percebe que esta nossa percepção ainda estava longe de ser incluída na física. Ou seja, estavam preocupados por que a gente não incluía o observador nas medidas. Não tinha equação para incluir. 

A consciência viva possuía algumas propriedades semelhantes à do campo quântico, permitindo estender as influências para o mundo. Neste caso, seria possível fazer mais do que observar. Como será nossa influência? Podemos concluir que nosso ato de participação como observador no mundo quântico ou podemos também ser um influenciador ou um criador.

Esta discussão estava nascendo nesta época e a gente teria que incluir o observador nas medições.

Quando você desce no mundo quântico pode haver uma distinção entre o mental e o mundo físico para ver apenas o conceito, para ser apenas a consciência tentando dar sentido a uma tempestade de informações. Para não haver dois mundos intangíveis, mas apenas um – o campo e a capacidade da matéria de ser organizar de forma coerente.

Esta discussão filosófica o pessoal tem até hoje – não consegue colocar a consciência do observador, colocar a expectativa que ele tem nas equações dentro da matemática.

Já numa tribo da amazônia, ocorria uma reunião toda manhã para comentar os sonhos. Não sei se vocês ouviram falar desta tribo – Ashuar e Ruaruami. O cacique diz que o sonho não pertence apenas ao sonhador mas coletivamente ao grupo. E o sonhador individual é apenas o recipiente que o sonho tomou emprestado para uma conversa com toda a tribo. A tribo vê o sonho como um mapa para as horas de vigília. Ou seja, a previsão do que está por vir para todos eles. No sonho, eles se conectam com os ancestrais e com o resto do universo. O sonho é o que é real e a sua vida desperta é a falsidade. Nesta tribo toda a manhã eles tem que comentar sobre o sonho que as pessoas tiveram durante a vigília.

Uma questão para a discussão é que nós estamos sintonizados em apenas uma faixa limitada de frequência, no entanto, em estado de consciência alterada – como meditação, relaxamento, sonhos, elimina esta restrição.

De acordo com um pesquisador Erwin Slalo, ele diz que como se fosse um rádio e a nossa largura de banda se expandisse, quando  a gente está neste estado alterado. As partes do nosso cérebro se tornam mais receptivas ainda a um número maior de comprimentos de onda no campo de ponto zero.

Quando eu estou em meditação ou relaxamento, ou em um sonho, eu estou em comprimento de onda do campo de ponto zero. Quando duas pessoas relaxam suas larguras de banda, tendem a estabelecer algum tipo de conexão profunda. Seus padrões cerebrais tornam-se altamente padronizado. Eu acredito que esta consciência alterada, ou seja, relaxamento, tem muito a ver com este campo semântico, com estas imagens que a gente recebe e que está muito relacionado com os comprimentos de onda do campo de ponto zero.

Em Ontopsicologia temos experiências com os residences, imagogias, e podemos experimentar na prática uma comunicação entre a consciência e o Em Si (nossa essência). Chamava muito a atenção como isso é possível, como é possível que uma pessoa pudesse interferir em outra em principio a qualquer distância, como está descrito nesta aula, do ponto de vista físico.

A segunda live das 40 Lições de Ontopsicologia Elementar, falamos de teoria do conhecimento. Falamos sobre isso, mas vamos retomar, pois agora ficará ainda mais claro.

Se nós estamos todos imersos em uma unidade de energia que chamamos de universo, e se existe a possibilidade desta interação, em principio o nosso conhecimento deveria ser exato.

Se nos utilizássemos o conhecimento organísmico, portanto, o conhecimento de nossas células, da maneira como foram projetadas pela vida, todo o fluxo da informação, das percepções, seria exato porque informação está passando de mão em mão, sem nenhum tipo de alteração. Por exemplo, na audição existem 12, 13, 14 traduções até chegarem os sinais elétricos no cérebro. Assim nossa percepção seria exata de todo jeito porque existe uma fidelidade nestas traduções. Estas traduções não tem a possibilidade de traição porque elas passam através da energia, sem levar a energia de um ponto para outro. O que passa é a informação que é preservada. 

Acontece que aquilo que a pesquisa de Meneghetti identifica, além do campo semântico, é um mecanismo que ele chama de monitor de deflexão ou grelha de despolarização. Por que ele chama de grelha de despolarização? Ele também descreveu campo semântico no livro Imagem, Alfabeto e Energia, como um campo de ponderabilidade nula. Ponderabilitá nula, em italiano, significa este Zero Point Field em inglês. 

Descreveu usando exatamente esta linguagem física – os campos de ponderabilidade nula são aquilo que ele em ontopsicologia denomina campo semântico. O campo semântico passa com exatidão porque entre as partículas subatômicas existe este processo de polarização. A polarização significa que a posição de uma subpartícula vai se espelhando em outra e a informação passa exata. 

A grelha de despolarização ou monitor de deflexão altera a polarização, logo eu não tenho mais a reflexão exata, ou tenho a deflexão.

O fato que somos a nossa consciência, a consciência é já o resultado da grelha de despolarização ou seja é resultado de um processo que sofreu alteração, é que não seria nosso normal, o nosso normal seria ter uma percepção exata baseada no campo semântico, uma percepção que  Meneghetti chamou de ontológica ou, também, baseada em critério organísmico, das céluas, corpo vivo, critério verdadeiro, concreto. Estas imagens que nós observamos nada mais são do que a síntese desta interação, se você quiser de campo semântico entre eu/uma outra pessoa, entre eu e uma realidade que eu pretendo conhecer.

O normal seria termos sistematicamente estes diversos níveis de imagem. Porque temos vários tipos de imagens – temos a imagem sensorial, uma imagem passiva (que são as imagens dos sonhos, da fantasia – que nós sofremos por meio das interações e que são sintetizadas em nosso corpo, temos as imagens, os módulos da intuição, até chegarmos nas imagens que constituem o organismo, a energia. 

Quando a gente atende, usando o método ontopsicológico, de propósito, o ontopsicólogo suspende a sua posição de personalidade, ele tenta atingir este ponto de anulação de si mesmo, para que ele possa receber o outro, sofrer o outro, ser impactado pelo outro, totalmente. É um momento técnico. No momento em que ele faz isso, se ele faz isso durante o discurso lógico, a reclamação, a ladainha, é um pouco mais difícil de perceber.  A menos que ele se distraia totalmente do discurso lógico. O professor sugere que você se distraia do discurso lógico e comece a prestar atenção nas reações do seu corpo. Em um certo momento, esta imagem é sintetizada pelo seu corpo.

Agora durante o sonho isto é muito mais forte porque o sonho comunica basicamente, embora ele possa trazer informações do monitor de deflexão, a causa da distorção do monitor, ele traz a informação do em si ôntico, daquele meu núcleo que me organia e organiza a minha energia. Neste momento do relato do sonho, a comunicação é  mais verdadeira e o que interessa em ontopsicologia é atingir principalmente esta informação do em si ôntico, esta informação da vida, que resolve naquele momento histórico a equação de onda daquele sujeito na grande onda do universo. Eu resolvo aquele ponto de observação daquele sujeito na grande onda do universo. Isso Meneghetti chamou de Eu a Priori, a imagem otimal daquele ponto de observação de todo o universo na relação com o universo. O sonho em linguagem dos antigos o prof usava a etimologia se ominium – si mesmo em relação a tufo e a todos. Para os antigos, o sonho já tinha esta grande importância.

Em ontopsicologia recuperamos tudo isso de maneira técnica, obviamente fazendo a referência à física quântica, porém é como se a física ainda tivesse que fazer mais descobertas e trazer todos os fundamentos para a vida humana, para conseguir então explicar o que é o em si ôntico, o que e campo semântico, o que é monitor deflexão. Neste momento, a física já tem condições de explicar campo semântico, a gente pode dizer que há muitos autores especulativos como Woolf que fala do corpo quântico, que já especulam que aquilo que chamava de maneira laica de alma, o em si ôntico, é uma unidade informática que organiza a energia. Então isto já começa a ser dito por vários pesquisadores da área da física. Mas o que até o momento ninguém desconfia ou pressente é que a consciência seja antecipada por uma grelha, um mecanismo de despolarização, que portanto interfere no fluxo natural do campo semântico ou do entrelaçamento quântico. Isto é realmente uma descoberta que talvez demore bastante ainda para que a gente lá do ponto de vista físico.

A energia do campo zero é que é o segredo da despolarização que vc está falando. No sonho ele está neste campo de ponto zero. Enfim, estou chegando no Dean Radin, que é Presidente do Instituto de Noetic Sciences, e que tem um livro que se chama Mentes Entrelaçadas. Ele diz que para a maioria dos físicos 95% da energia do universo é indetectável e misteriosa, o suficiente para ser descrita como escura. Isto não deve ser alarmante. 

Dean Radin é um pesquisador bem ativo que está estudando esta idéia de mentes entrelaçadas. Ele diz que cérebros de crianças menores de 5 anos mostram que eles funcionam permanentemente no modo alpha, o estado de consciência alterada de um adulto. As crianças estão abertas a muito mais informações no campo do que um adulto médio. 

Uma criança pequena afirma se lembrar de uma vida passada. Ela não pode ser capaz de distinguir suas próprias experiências das informações de uma outra pessoa. Ele afirma que as mentes entrelaçadas não são reencarnação.

Então existe uma teoria e pesquisas nesse campo. Ele tem o que chamamos de gênio – pode ser simplesmente uma capacidade maior de acessar o campo de ponto zero. Neste sentido, nossa inteligência, criatividade, imaginação – não estão presas em nossos cérebros mas existem em interação com o campo. Dean Radin tem vários livros publicados e ele tem vários experimentos com viajantes. Ele tem uma máquina que ele chama de gerador de eventos aleatórios, ele escolhe um conjunto de alvos, e faz um viajante ir para uma rota real e outro viajante fica parado só imaginando aquela rota. Eles comparam os dois. Tem resultados incríveis. Tem vários experimentos de Dean Radin que valem a pena. O autor fala sobre premonição – Abraham Lincoln sonhou com seu próprio assassinato duas semanas antes de morrer. Os sonhos que predizem o futuro é que entram para a história. O problema é que é difícil testar estas histórias em laboratório, como identificar e controlar esta premonição.

Ele tem um laboratório e uma ong nos Estados Unidos para financiar as pesquisas. Então tem muitas coisas que estão acontecendo nos Estados Unidos por meio do Dean Radin.

Ele disse que dentro deste universo de determinação fixa, absoluta, as pessoas com premonições  estavam simplesmente acessando informações que em algum nível já estavam disponíveis. Estas informações estão lá. A gente pode ter esta informações dependendo de nossa capacidade de fazer.

A última idéia é de Einstein. Concluimos essa aula com idéia dele:

Uma idéia certa nunca pode ser definitivamente comprovada, o melhor que podemos fazer é retirar as idéias erradas.