Ontopsicologia

Humano (homem)

Etimologia

Latim homo, de humus terra, ente localizado e feito no e do planeta Terra.

Sânscrito “मनुष्य” manuṣya se refere a um ser humano. A raiz “manu-” pode estar relacionada à ideia de “mente” ou “pensamento”, enquanto “-ṣya” pode ser associado à noção de “relacionado a” ou “pertencente a”. Assim, “manuṣya” poderia ser interpretado como “aquele relacionado à mente” ou “pertencente à mente”, sugerindo a natureza intelectual dos seres humanos e sua conexão com a terra.

Aramaico “אֱנָשׁ” (ʾĕnāš) que significa “homem” ou “ser humano”. A raiz triconsonantal “א־נ־שׁ” (ʾ-n-š) pode estar associada à ideia de “existência” ou “ser”, sugerindo a ligação essencial entre os seres humanos e a existência terrena.

Acádico a palavra “adamu” 𒀀𒁍 é usada para se referir a um ser humano. A raiz “adam” pode estar associada à ideia de “terra” ou “solo”, enfatizando a conexão dos seres humanos com a terra de onde surgiram.

Grego Antigo ἄνθρωπος “ánthrōpos” significa “ser humano”. A raiz “ἄνθρωπος” está associada à ideia de “terra”, sugerindo uma conexão fundamental entre os seres humanos e o solo do qual são formados.

Significado

Aqueles relacionados à mente, seres essenciais à existência conectados com terra e sua natureza terrena.

Unidade de ação, entidade histórico-espiritual constituída por um projeto ôntico, dotada de capacidades inteligentes, racionais, emocionais e biológicas.

Manifesta-se na forma de homem e mulher, cada um com funções distintas e complementares para sustentar a continuidade histórica do planeta e potencialmente influenciar a galáxia. O homem, com um papel inseminador, e a mulher, com um papel incubador, são ambos igualmente indispensáveis e de importância equivalente.”

Referências

  1. MENEGHETTI, Antonio. Dizionario di Ontopsicologia. Roma: Psicologica Editrice, 2001. ISBN 88-86766-75-0
  2. George, A. R. (2007). The Babylonian Gilgamesh Epic: Introduction, Critical Edition and Cuneiform Texts. Oxford University Press.
  3. Monier-Williams, M. (1899). A Sanskrit-English Dictionary: Etymologically and Philologically Arranged with Special Reference to Cognate Indo-European Languages. Oxford: Clarendon Press.
  4. Jastrow, M. (1903). A Dictionary of the Targumim, the Talmud Babli and Yerushalmi, and the Midrashic Literature. [Inglês]. Disponível em: https://www.sefaria.org/texts/Jastrow%2C_A_Dictionary_of_the_Targumim%2C_the_Talmud_Babli_and_Yerushalmi%2C_and_the_Midrashic_Literature.
  5. Liddell, H. G., Scott, R., Jones, H. S., & McKenzie, R. (1996). A Greek-English Lexicon. Oxford: Clarendon Press.
  6. Lewis, C. T., & Short, C. (1879). A Latin Dictionary. Oxford: Clarendon Press.

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