Ontopsicologia

Matriz reflexa

Etimologia

Grego Μήτρα (mḗtra) matriz, útero, origem, fonte.

Latim Reflexa (reflexa) refletida, voltada para trás. Matrix reflexa refere-se a algo que é refletido ou devolvido, sugerindo uma relação reflexiva que representa a origem, fonte ou causa geradora de determinados efeitos.

Significado

Em Ontopsicologia o termo é utilizado para se referir à situação em que o Monitor de Deflexão se sincroniza, passa a atuar e constelar a emocionalidade de um determinado sujeito.

Ocorre no momento de contato ocular com um adulto-mãe emanando um campo semântico de frustração. A criança mente para si mesma, negando o próprio mundo instintivo e o espelho de sua consciência (monitor de reflexão) fica danificado à luz daquela situação, como se adquirisse um filtro, molde repetitivo.

A cena matriz introduz a especificidade dos complexos e dos estereótipos do indivíduo.

Geralmente pode ser de dois tipos, sendo que um deles é predominante:

  1. Castração – sujeito nega para si mesmo o desejo instintual (seja ele agressivo, erótico, possessivo ou derivado). Passa a adotar o comportamento estereotipado de não ir até o fim nas coisas que são importantes do ponto de vista do seu mundo inconsciente, instintual.
  2. Fundo tóxico – sujeito aceita uma agressão ou uma situação tóxica para obter carinho, afeto (pode adoecer, se machucar, desenvolver uma psicossomática como, por exemplo, bronquite). O comportamento estereotipado é aquele de se associar às pessoas sabotadoras, como que adotando uma passividade masoquista nas relações de amizade, profissionais, sociais etc.

Geralmente é metabolizada até os seis anos de idade de uma pessoa e depois tem seus desdobramentos repepetitivos em sua personalidade. O tema da matriz reflexa constela todo o sujeito e passa a influenciar seu comportamento e seus estereótipos. Tudo aquilo que não passa no filtro da consciência devido à matriz reflexa pode se tornar um complexo ou ser manifestado nos sonhos, fantasias, sabotagem, psicossomática etc.

Ver Também

Aulas de Ontopsicologia

Referências

  1. MENEGHETTI, Antonio. Dizionario di Ontopsicologia. Roma: Psicologica Editrice, 2001. ISBN 88-86766-75-0
  2. Grego Antigo: Liddell, H. G., Scott, R., Jones, H. S., & McKenzie, R. (1996). A Greek-English Lexicon. Oxford: Clarendon Press.
  3. Latim: Lewis, C. T., & Short, C. (1879). A Latin Dictionary. Oxford: Clarendon Press.
  4. Sânscrito: Monier-Williams, M. (1899). A Sanskrit-English Dictionary. Oxford: Clarendon Press.

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