Ontopsicologia

Instinto

Etimologia

Latim instinctus, particípio passado de instinguere, que significa “instingar”, “impulso natural”, “impulso para a ação”.

O termo grego correpondente para “instingar” é ἀνάστημα (anástema), mas o termo latino parece derivar do grego ístemi = levantar, erguer, indicando força com direção, impulso da energia.

Significado

Em biologia, o instinto é considerado um impulso natural que implica um padrão de comportamento inato (filogenético) que é universalmente observado em determinadas espécies animais. Esses padrões de comportamento são frequentemente adaptativos e estão relacionados à sobrevivência e à reprodução.

Na psicanálise e na psicologia em geral, o instinto é frequentemente associado a impulsos biológicos inatos que motivam o comportamento humano. É considerado uma força poderosa que influencia o comportamento e as emoções, muitas vezes operando fora da consciência.

Na filosofia, o instinto pode ser visto como uma manifestação da vontade ou da natureza essencial do ser humano. Pode ser interpretado como uma expressão da energia vital que impulsiona a vida e o movimento.

Na Ontopsicologia, o instinto é compreendido como uma expressão do Em Si ôntico, a essência inata do ser humano que guia suas ações e impulsos. É visto como uma manifestação da inteligência vital que orienta o indivíduo em direção à sua realizaçã autêntica.

Partindo da sua etimologia, Meneghetti define “instinto” como:

Vetor da estrutura orgânica. Constância da vetorialidade dentro da energia orgânica. Dado um contexto de quânticos dinâmicos, os vetores constantes no seu interno precisam os instintos. No organismo, são as ordens na vida naquele lugar e coordenados no iso de natureza universal. A relação prioritária de desenvolvimento de maior realidade entre o ambiente e o indivíduo.

Em Ontopsicologia, portanto, os instintos são sempre positivos, porque concretizam a ordem e a inteligência da natureza.

Referências

  1. MENEGHETTI, Antonio. Dizionario di Ontopsicologia. Roma: Psicologica Editrice, 2001. ISBN 88-86766-75-0
  2. MENEGHETTI, Antonio, Manuale di Ontopsicologia, Roma: Psicologica Editrice, 2008. ISBN 88-89391-35-9
  3. MABILIA, Valentina, MASTANDREA, Paolo, il Primo latino. Bologna: Zanichelli, 2015. ISBN 88-08337-15-4
  4. ROMIZI, Renato. Greco antico. Vocabolario Greco Italiano Etimologico e Ragionato. Bologna: Zanichelli, 2006. ISBN 88-08-08915-0
  5. BONOMI, Francesco. Vocabolario Etimologico, disponível em <etimo.it>
  6. SEMERANO, Giovanni. Le origini della cultura europea. Rivelazioni della linguistica storica. Firenze: Olschki. 1984. ISBN 88-22-23254-2; La favola dell’indoeuropeo, Milano: Mondadori, 2005. ISBN 88-42-49274-4
  7. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, disponível em <dicionario.priberam.org>

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